A aplicação da prova realizada neste domingo em Belford Roxo pela banca IAN foi marcada por uma enxurrada de críticas e indignação dos candidatos. A equipe do Edueduca esteve presente em diversos locais de aplicação e registrou inúmeros relatos de falhas graves que colocaram em xeque a lisura e a organização do certame.
Caos na organização
Os candidatos relataram atrasos significativos no início das provas, além de problemas estruturais como salas extremamente quentes e mal ventiladas, que comprometeram a concentração e o desempenho. Em alguns locais, houve até queda de energia, situação que gerou nervosismo e afetou o andamento do processo.
Reclamações básicas
Outro ponto que gerou revolta foi a falta de copos descartáveis para consumo de água, obrigando candidatos a improvisarem em pleno dia de prova. Uma situação vista como falta de preparo mínimo para acolher milhares de inscritos.
Conteúdo fora do edital
Além das condições físicas precárias, muitos candidatos denunciaram que diversas questões estavam fora do edital, o que levanta dúvidas sobre a seriedade e a imparcialidade da banca. O nível de dificuldade também foi alvo de críticas, considerado acima do esperado e destoante do que havia sido proposto.
O que vem pela frente
Mesmo diante do clima de revolta, a previsão é de que o gabarito oficial seja divulgado amanhã. A expectativa é que os concurseiros se mobilizem para apresentar recursos contra as irregularidades identificadas, já que muitos se sentiram prejudicados.
O episódio reforça uma sensação compartilhada pelos presentes: a de que a banca IAN falhou em oferecer condições dignas e transparentes para a realização de um concurso público que deveria ser exemplo de organização.
Edueduca seguirá acompanhando o caso e dando voz aos candidatos que não se calaram diante da negligência.